Às vezes eu sinto uma enorme vontade
de te mostrar quem eu sou,
de te contar a história
por trás da história da minha vida,
e de te entregar o mapa
que fiz pra minha viagem.
Às vezes eu sinto uma enorme vontade
de gargalhar pra você
a minha maior tristeza,
de te explicar como eu sento
na hora do almoço,
e de colocar versos nas metáforas
pra ver se você entende alguma coisa.
Mas como eu posso confiar em alguém?
Mas como eu posso confiar em alguém
que não fala palavrão?!
Laboratório, hoje, às 23hs em ponto!
Autorias e Desencontros
Cortei o cabelo para ver se conseguia cortar outras coisas que estão me enrolando...
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Sobre as recentes chuvas...
Se chovesse você
Adonay Pereira/Eliana Printes/Eliakin Rufino
Se você fosse lua
Dormiria contigo na praia
Entraria contigo no mar
Choraria o teu minguante
Seguiria o teu crescente
Habitaria teu luar
Se você fosse sol
Eu seria girassol
Tua luz seria meu farol
Amaria teu calor
O teu fogo abrasador
Queimaria por amor
Se você fosse vento
Queria você todo momento
Pra enrolar meu cabelo
Levantar a minha blusa
Arrancar-me um suspiro
Ser o ar que eu respiro
Se você fosse chuva
Eu me deixava molhar de prazer
Dançava na rua pra ter
Minha roupa bem molhada
Minha alma encharcada
Se chovesse você
***
(Obs.: primeira postagem não-autoral!)
Adonay Pereira/Eliana Printes/Eliakin Rufino
Se você fosse lua
Dormiria contigo na praia
Entraria contigo no mar
Choraria o teu minguante
Seguiria o teu crescente
Habitaria teu luar
Se você fosse sol
Eu seria girassol
Tua luz seria meu farol
Amaria teu calor
O teu fogo abrasador
Queimaria por amor
Se você fosse vento
Queria você todo momento
Pra enrolar meu cabelo
Levantar a minha blusa
Arrancar-me um suspiro
Ser o ar que eu respiro
Se você fosse chuva
Eu me deixava molhar de prazer
Dançava na rua pra ter
Minha roupa bem molhada
Minha alma encharcada
Se chovesse você
***
(Obs.: primeira postagem não-autoral!)
domingo, 15 de março de 2009
O Laboratório das Solidões
Eu só tenho quinze minutos para deixar alguma palavra que diga. Mas qual? Quando você se debruçava sobre meus versos tudo era mais fácil: até cheguei a suspeitar que em alguns dias daqueles senti qualquer coisa perto de esperança. Será que vai passar um mês inteiro sem nenhuma poesia que me dê coragem suficiente para te apresentá-la? Não me importa que você não aceite tantos convites meus: é insuportável o fato de você não ter me feito nenhum ainda. Mas só escrevi esse "ainda" porque sou vaidoso demais pra admitir que convite sonoro nenhum virá da sua boca, só restará mesmo as minhas alucinações. Em parte o plano tá correndo, pois agora só te vejo obrigado! Em parte tá dando tudo errado: continuo aqui imaginando... O que está me deixando puto de verdade é que minha escrita está repleta de amorzinho! Quem pode cuidar de mim na ausência de novos versos? Não me bastam os versos de tantos outros poetas!!! É preciso escrever minhas próprias sílabas!!! Por quê? Se a tantos isso satisfaz, por que a mim não? Eu tenho muitos rios para te oferecer, mas você quer bebê-los homeopaticamente com sua caneca de porcelana! Assim eu não conseguirei te afogar!!! E desconfio que seja isso que me entristeça atualmente. Mas vai passar com os chocolates que se aproximam.
Assinar:
Postagens (Atom)