chegou amarga
entre a língua e a garganta,
avermelhando os meus olhos
na precedência do caminho do rio
entre a minha barba
(que estava como sempre por fazer).
Você não está aqui
e eu não vou te ver
por quase um mês,
mas o que eu temo
é nunca mais conseguir te fantasiar
como agora quando olho pra você.
Pode ser que pra ninguém seja assim,
mas a minha necessidade é só pelo desejo:
preciso mais sonhar em te ter
do que pôr seu corpo nos meus braços.
O estranho é que me pergunto
se, às vezes, de repente, por acaso,
você se lembra do meu rosto.
Queria enfiar alguma dúvida
entre as suas sobrancelhas,
obrigar aos seus lábios à procura
de palavras que nem existem,
forçar seu nariz tão empinado
a respirar mais fundo o meu nome.
Mas não quero mais:
Decidi beijar a solidão!
Paracambi, último sábado do mês passado
3 comentários:
Essas poesias são muito idiotas!
Oi...
Gostei muito...
Só acho q "beijar a solidão" nem sempre é o melhor caminho...
Gostei da construção da Face...
É isso...
Valeu!
Bjs.
...pior ainda é se afastar". "Beijar a solidão" o carinha queria se afastar de alguma coisa não conseguiu, se aproximou mais, pior e construi elos. Não precisa fugir, ela estará, perto mesmo, proximo dentro do peito, na mente, frontakmente presnte fisicamente..
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